sexta-feira, 25 de abril de 2008

Liberdade




Há por cá uns tipos para quem o 25 de Abril ainda não chegou.
São do mesmo calibre dos esbirros de antanho.
Vampiros.
Sei que ainda cá estarei para ver o seu fim e nele participar.
A Revolução constrói-se.

Viva a Liberdade!

domingo, 20 de abril de 2008

Funchal no seu Melhor 4

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Droga: criminalizar novamente o consumo ou o retrocesso

É uma questão de convicções pessoais e políticas.
Pessoalmente, julgo que o nosso governo local continua a fechar os olhos ao crescente problema da droga.
E assim, para ser coerente, vai agora ensaiar o regresso a soluções passadas, que já demonstraram ser ineficientes.
Nada mais coerente.
O proprio director regional da PJ já veiculou números segundo os quais o consumo de heroína vai baixando no continente e aqui continua a subir, sendo os consumidores cada vez mais jovens.
Depois, vem aquele senhor que puseram a secretário regional da saúde, dizer o contrário. Enfim.
Agora querem propor a criminalização do consumo, novamente. Grande coisa.
Já se viu que isso de nada serve.
Os senhores deputados ficarão muito satisfeitos, cumpriram o seu papel, mandaram mais papel para a Assembleia da República.
E mostraram serviço. Estão a combater o flagelo.

Coisas como prevenção nas escolas (pensam que aquelas coisas do "desgraçado do drogado" ainda pegam?), policiamento de proximidade e não repressivo, mais centros de apoio e recuperação, tudo coisas que não servem para nada.

Ainda não os vi preocupados em saber como raio chega tanta droga a esta terra rodeada de mar...

Funchal no seu Melhor 3

Funchal no seu Melhor 2

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Noite 2



Luzes no Teatro

Funchal no seu Melhor 1

domingo, 6 de abril de 2008

Noite 1




Pequeno pormenor do Marginal, onde se pode ouvir boa música de dança. Pena que seja só dessa. Sinal dos tempos.

A Noite da Madeira - Introduçao

Fui e ainda sou um grande frequentador da noite.
Conheçi profundamente a noite de Lisboa, nos idos de 80 e 90.
Assisti ao nascimento da 24 de Julho e sei o que era o Bairro Alto e o Cais do Sodré, entre outros cantos, antes das discotecas, bares e clubes da 24 de Julho.
Recordo-me de ver a noite crescer e passar a haver oferta muito variada até de manhã. Havia locais para todas as idades e gostos musicais.

E na Madeira? A noite da Madeira sempre foi pequena, como a Ilha. A oferta foi sempre bastante limitada, comparável com a procura.
Não vou falar dos hotéis, mas recordo, para quem gosta de coisas mais tradicionais, as noites do Savoy e o Prince Albert Pub, quando abriu em 1970 (belo local, hoje degradado e mal aproveitado).

Depois, bem depois, veio o Sting, a pequena bôite do Hotel Orquídea ou Estrelícia (são todos tão parecidos e desprovidos de imaginação, os nomes destes hotéis) e o Farol, a discoteca do Sheraton, onde muita gente deu o primeiro passo de dança e o primeiro beijo, com muitas músicas que marcaram a nossa geração (40's). Quem não se lembra da abertura da pista com o Light Show? Durante algum tempo, houve ainda uma pequena discoteca na Marina do Funchal, o Optimus, mas que não durou muito tempo (e era foleira como tudo).

Durante os anos 80 e 90, tínhamos ainda as hegemónicas Vespas, na garagem do Ribeiro Seco, com aquele porteiro que todos aprendemos a odiar (bem, quase todos, pois os amigos do dono não tinham problemas em entrar). Já não me lembra o nome dele, apenas aquela grande careca e um pequeno cérebro lá dentro.

Durante os anos em que as Vespas estiveram sem instalações (os anos que mediaram entre o Ribeiro Seco e os Armazéns da Sá Carneiro) prosperou outro local: o já existente Pub On The Rocks tornou-se na Discoteca Rocks. O negócio durou enquanto as Vespas não voltaram ao activo. Durante esse período, o Rocks foi muito concorrido.

Sem querer ser exaustivo, recordo ainda locais como o Louva-a-Deus, que também se chamou Art Rock, no local onde funcionou o Sting e que recebeu algumas gerações de pessoal novo, uns mais bem comportados que outros... Ou o Poison, onde se passava muito boa música, mas acabou por ceder aos excessos de alguns. Ou ainda o Kiss Me, o Alfa Clube e o Clube A (estes dois mais recentes, mas que cederam a queixas de residentes).

Uma palavra para o belíssimo espaço do Casino, o Baccarat, que depois se converteu no foleiríssimo Copacabana. Coisas de hoteleiro...

Actualmente, temos locais como o Bar do Museu, o Café do Teatro, o Chega de Saudade (onde finalmente se pode ouvir música, às vezes), o trio Marginal-Vespas-Jam, o CCC; algumas vilas vão também vendo nascer bares e discotecas.

O problema, que não é de agora, é o de sempre: a oferta musical é muito pobre. Onde antes se ouvia o pop e rock mais popular, mais comercial e mesmo mais pimba (de que o Jam é repositório), hoje ouvem-se apenas as criações de DJ's, nem sempre bons... Creiam-me quando digo que tais tipos de música e ambientes devem existir, mas é pena que não exista diversidade. Talvez porque a maioria dos que procuram a noite na Madeira não estejam propriamente interessados em música, acabando por procurar locais apenas porque estão na moda (seja lá isso o que for), não sendo minimamente exigentes naquilo que querem ouvir, antes comendo aquilo que lhes dão.

Siga o baile.