domingo, 28 de junho de 2009

O Poder e o Erário Público


Assembleia da Madeira pagou pareceres para iniciativas do PSD

Por um lado, a qualidade dos nossos parlamentares fica à vista. Representam o povo e não são capazes de elaborar os seus estudos?
Por outro lado, o povo continua a legitimar estas condutas.
Palavras para quê?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tolas obtusas

Li na edição de 10 de Junho, nas “cartas” do DN madeirense, um bom exemplo do tipo de mentalidade que ainda grassa pelo nosso país. A do preconceito contra tudo aquilo que é diferente e a inerente tendência de relativizar comportamentos ou atitudes com velhos chavões e típica conversa de “maldizer”, confundida com opinião.
Um leitor identificado como Manuel “F.” queixa-se de tatuagens e piercings. Nada teria de extraordinário, não fossem algumas expressões que emprega, tratando outros cidadãos como animais (chama-os de gado). Preconceito? Sim, sem dúvida. Tendências da “Velha Senhora”? Absolutamente!
Então este senhor leitor vai de escrever coisas como “atentam contra valores”. Quais valores? Os da Opus Dei? Ou talvez os da freguesia de Cascalho-Dentro-da-Cabeça?
Depois continua com pérolas como “Quem tem pouco por dentro… Decora-se por fora!”
Estará o nosso amigo leitor a pensar em jovens vestidos de negro e com tatuagens e argolas no nariz ou em senhoras com brincos Cartier e óculos (do tipo “moscardo”) e lenços Chanel?
Depois procura encontrar, mais uma vez com lugares comuns e generalizando, razões do foro psicológico para tais comportamentos desviantes!
Isto sem falar nas questões de saúde e nos estudos estatísticos! (sarcástico).
Ora bem, o senhor Manuel “F.” bem se podia começar a preocupar consigo mesmo, porque, afinal, dá mais importância à carreira profissional e ao emprego do que à personalidade de cada um. Mas aqui tem razão: é que as pessoas que estão em tais empresas que não aceitam tatuagens e piercings são portadoras de SPC (Síndrome de Preconceito Caduco).
Deve ser um lugar horrível onde se trabalhar. Daqueles que ao primeiro toque, despedem toda a gente.
Faz lembrar aqueles filmes cinzentos dos anos 50. Eles, de fatinho, chegando a casa, beijando a esposa e perguntando alegremente o que há para o jantar.
Será que se preocuparia com piercings, se fizesse uma visita à Red Light District?
Viva a Diferença!
Abaixo as mentalidades caducas e quadradas, que precisam de continuar a ser abaladas!

Descoberta



Se João Gonçalves "Zarco" aqui chegasse hoje, como se sentiria?

Investiria no seu amigo Colombo? Primeiro tinha de arranjar pessoas para trabalharem...

Ou passava uns quinze dias de férias e voltava à civilização?

Será que se assustaria com os macacos carecas que povoam os rochedos na baía?

Se calhar aprisionava um para levar a El-Rei D. Cavaco I.

domingo, 24 de maio de 2009

Noite 5


sábado, 14 de março de 2009

Se falas... Queixa!!

E assim, a Palavra é medida ou silenciada, não por se ter medo (ou será que sim?), mas por se temer vir a ter o trabalho de ir ao Ministério Público mais próximo de casa explicar que se estava a exercer o direito à palavra, sem necessariamente recorrer ao insulto fácil e rasca. E assim perder-se uma manhã ou tarde de trabalho.
Um exercício de cidadania com chá (aquele que vem de berço), que muita gente ainda não tem a ideia do que é.

A corrente de pensamento dominante é uma escola política que já vai tendo frutos nesta terra. Mas é só para uns, tal como a metáfora de Orwell. Há uns animais mais iguais que outros. Caso dos Porcos ou dos Vampiros. É bem sabido que os Bois Cambados e as Vacas Vesgas não podem ser iguais àqueles. É realmente chato chamar nomes aos Porcos ou aos Vampiros, mas aos outros, tudo bem. Demonstra que não há mais argumentos ou que estes são carga demasiado pesada para os destinatários.

Os outros, os que não são tão iguais, bem, esses não falam, não podem. E quando falam, não estão bem a falar, estão antes a difamar. Nunca se trata de crítica, é apenas um crime...

Esse crime de difamação que é uma aberração jurídica do nosso Código Penal.

Mais que tudo, mais um motivo para se escrever. Há ainda quem se atreve a dizer-nos o que podemos e não podemos falar.